Olá, professores! Bom retorno às aulas!
O texto a
seguir aborda uma questão fundamental
para a aprendizagem e a saúde. Divulguem.
Enquanto você dorme, seu cérebro limpa
as toxinas nocivas, um processo que pode reduzir o risco da doença de
Alzheimer, dizem os pesquisadores.
Durante o sono, o fluxo de fluido
cerebrospinal no cérebro aumenta dramaticamente, lavando proteínas, resíduos
nocivos que se acumulam entre as células cerebrais durante as horas de vigília,
diz um estudo com ratos.
"É como uma máquina de lavar
louça", diz Dr. Maiken Nedergaard, professor de neurocirurgia da
Universidade de Rochester e um dos autores do estudo na revista Science.
Os resultados parecem oferecer a
melhor explicação de por que ainda animais e as pessoas precisam dormir. Se esta
prova for verdadeira para humanos, poderia ajudar a entender uma misteriosa
associação entre distúrbios do sono e doenças cerebrais, incluindo a doença de
Alzheimer.
Nedergaard e uma equipe de cientistas
descobriu o processo de limpeza, enquanto estudava os cérebros de ratos,
durante o sono.
Os cientistas notaram que, no sono, circula o fluido cerebrospinal, através do
cérebro e do sistema nervoso; "o
sistema bombeia o fluido para dentro do cérebro e o remove, num ritmo muito
rápido," diz Nedergaard.
A equipe descobriu que este aumento
do fluxo é possível em parte porque, quando os ratos foram dormir, suas
células cerebrais realmente encolheram, tornando mais fácil a circulação do
líquido. Quando um animal acordou, as células do cérebro haviam se ampliado
novamente e o fluxo entre as células reduzido a gotas. "É quase como abrir
e fechar a torneira", diz Nedergaard."
A equipe de Nedergaard, que é
financiada pelo Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame, já
havia mostrado que este fluido estava levando embora produtos residuais que se
acumulam nos espaços entre as células cerebrais.
O processo é importante porque o que
está sendo eliminado, durante o sono, são proteínas de resíduos que são tóxicas para as células do cérebro, diz Nedergaard. Isto poderia explicar por que não
pensamos com clareza depois de uma noite sem dormir e por que uma prolongada
falta de sono pode realmente matar um animal ou uma pessoa, diz ela.
Então, por que motivo o cérebro não faz esse
tipo de arrumação o tempo todo? Nedergaard acha que é por causa da limpeza que exige muita energia. "Provavelmente não é possível para o cérebro fazer
tal varredura e, ao mesmo tempo, estar consciente dos arredores, falar e se
mover e assim por diante", diz ela.
O processo de limpeza cérebro tem
sido observado em ratos e babuínos, mas ainda não em humanos, diz Nedergaard.
Mesmo assim, poderia oferecer uma nova maneira de entender doenças cerebrais
humanas, incluindo a doença de Alzheimer. Isso porque um dos resíduos removidos
do cérebro durante o sono é o beta-amilóide, a substância que forma placas
pegajosas associadas à doença.
"Não é coincidência que a doença
de Alzheimer e todas as outras associadas à demência estejam ligadas aos
distúrbios do sono", diz Nedergaard.
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Veja o texto na íntegra no link:

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