quinta-feira, 6 de agosto de 2015



Olá, professores.

As coordenadoras fazem um curso na internet, no Coursera, sobre técnicas ou ferramentas de aprendizagem, baseadas em estudos neurocientíficos. Segundo os estudiosos, quando nos deparamos com uma tarefa chata, procrastinamos, buscando algo menos desagradável.

Isso acontece porque, quando nos deparamos com algo que preferimos não fazer, ativamos áreas do cérebro associadas à dor (a ínsula). E o cérebro, naturalmente, procura uma maneira de interromper esse estímulo negativo, mudando a nossa atenção para outra coisa. 

Investigadores descobriram que pouco depois de as pessoas começarem a trabalhar naquilo que não gostam, o neurodesconforto desaparece. Então, os estudiosos acreditam que quando procrastinamos:

1- Nós observamos o objeto (a tarefa desagradável);
2-Buscamos uma pista sobre como amenizar o desconforto;
3- Tiramos a atenção daquilo que nos incomoda, sentindo-nos mais felizes, temporariamente. 

O cientista Francesco Cirillo, a partir dessas descobertas, pensou um jeito de a gente encarar a atividade: através da técnica do pomodoro (tomate, em italiano)


Trata-se de um temporizador (parecido com um tomate). Tudo o que precisamos fazer é marcar o temporizador por 25 minutos, desligando tudo o que nos possa interromper, tirar a atenção da tarefinha chata. Todo mundo consegue concentrar-se por vinte e cinco minutos. O mais importante é, depois desse tempo, relaxar com algo que nos possa dar prazer, uma recompensa: uma boa xícara de café, uma visitinha nas redes socias, até mesmo espreguiçar-se por alguns momentos, para, novamente, voltar à tarefa por outros 25 minutos. Saindo do pensamento focado para o difuso (relaxado). 

Segundo os estudiosos, é uma técnica eficaz. E se a gente aplicá-la com os alunos? 

O curso em questão está disponível no Coursera -Learning how to learn,  pela Universidade de San Diego, Califórnia. 


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